A arte generativa é uma prática de processo artístico que usa algoritmos e processos automatizados para gerar obras de arte. Ao contrário da arte tradicional, onde o artista tem o controle direto sobre o resultado final, a arte generativa permite que o processo de criação seja guiado por regras e parâmetros definidos pelo artista.
O resultado é uma obra de arte única e surpreendente, que muitas vezes desafia as noções convencionais de arte e tecnologia.
Mas como é feita a arte generativa? Bem, o processo começa com a criação de um algoritmo ou programa de computador. O artista define então os parâmetros que serão utilizados no processo para escolher formas, cores, texturas e outros elementos visuais. Em seguida, o algoritmo é executado, gerando uma série de variações da obra de arte. O artista escolhe então a versão final da obra, refinando-a se necessário.
Mas o que torna a arte generativa tão interessante é que ela permite que o artista explore novas formas de expressão e tecnologias, criando obras que são inovadoras e experimentais.
Os processos de arte generativa podem variar bastante, dependendo do artista e da obra em questão. No entanto, existem alguns passos gerais que podem ser seguidos para produzir arte generativa:
1- Criação de um algoritmo: o primeiro passo é criar um algoritmo ou programa de computador (Processing, TouchDesigner, Pure Data, etc) que irá gerar a obra de arte. Isso pode incluir a escrita de código, a definição de regras e a seleção de técnicas de inteligência artificial, como algoritmos genéticos ou redes neurais. Estes procedimentos também são conhecidos como Art Code e Procedural Art.
2- Definição de parâmetros: o artista deve definir os parâmetros para a geração da obra generativa. Isso inclui a escolha de formas, cores, texturas e outros elementos visuais que serão usados na obra.
3- Execução do algoritmo: o algoritmo é então executado, gerando uma série de variações da obra de arte. O artista pode escolher entre essas variações para criar a versão final da obra.
4- Refinamento: o artista pode então refinar a obra, ajustando os parâmetros e o algoritmo conforme necessário. Isso pode incluir a adição de efeitos, a alteração de cores ou a incorporação de novos elementos visuais.
5- Exibição: por fim, a obra gerada é exibida ou apresentada ao público. Dependendo da obra, isso pode incluir a exibição de uma imagem ou animação em uma tela ou a exibição de uma instalação interativa.
Lembrando que estes são passos gerais e que a produção de arte generativa pode variar bastante dependendo do artista e da obra em questão. Alguns artistas preferem trabalhar com técnicas mais simples e algoritmos mais diretos, enquanto outros preferem trabalhar com técnicas mais complexas e algoritmos mais avançados.
Se você está interessado em arte generativa, há muitos exemplos incríveis disponíveis online, incluindo obras de artistas renomados como Vera Molnar, John Whitney, Frieder Weiß e Manfred Mohr. Além disso, existem muitas comunidades online dedicadas à arte generativa, onde você pode compartilhar suas obras, explorar novas ideias e aprender mais sobre esta forma incrível de arte e tecnologia.
Curtiu o conteúdo? Me segue no Instagram para ver e ouvir arte generativa.